Categoria: Artigos

16 abr 2015
adminenxadrista

Administração Enxadrística

É comum ouvir em palestras e cursos de negócios o uso da palavra estratégia, cada dia mais os profissionais da área despertam interesse pelo tema que tem ajudado muitas companhias a melhorar seus resultados. Ter uma estratégia bem definida é algo imprescindível para o sucesso operacional de qualquer empresa ou mesmo pessoa física, mas para isso é importante reconhecer que existem vários aspectos que devem ser apurados e torna-los algo habitual para que as decisões surjam com bastante naturalidade.

Veja que é consenso entre a maioria das pessoas que só a prática pode levar à perfeição, observe o exemplo do carro, que já foi usado infinitas vezes para mostrar que o motorista só consegue ter controle absoluto sobre o veículo depois de algum tempo de experiência, no início é comum a preocupação com o tempo da marcha, com o afogamento na hora de tirar o pé da embreagem e, principalmente, na hora de estacionar em locais movimentados. Mas isso sempre é corrigido e superado após um período de prática, o tempo varia de pessoa para pessoa, não existe uma definição para isso.

Com estratégia não é diferente, é preciso praticar constantemente todas as etapas do planejamento para que se aprimorem as habilidades. E para esta proposta os jogos de raciocínio têm demonstrado uma grande contribuição, principalmente o xadrez. O jogo coloca os adversários em um cenário de “guerra” onde nenhum quer perder, e para ganhar é preciso obedecer a regras e ter disciplina, além de um plano bem definido, só assim é possível selecionar as peças que serão envolvidas na ação, em que momento e como isso vai acontecer. Note que é exatamente o que os executivos precisam assimilar para atingir os resultados que esperam.



Quando o profissional ou a empresa busca se consolidar no mercado em que está inserido, é preciso analisar todo um cenário, entender quais são as possíveis decisões que seus concorrentes podem tomar e como isso pode afetá-lo, mensurar e comparar o capital disponível entre os agentes e verificar como isso favorece um lado, fazer comparativo entre ação e a reação que pode ocorrer no curto e/ou no longo prazo, estudar bastante para ter sempre novas técnicas e sobressair aos efeitos das decisões do adversário. Estudar também seu concorrente, assim as decisões dele começam a tornar mais previsíveis, potencializando as chances de sucesso no seu momento de agir.

Nas partidas de xadrez acontece exatamente o que foi apresentado, os jogadores entram em uma disputa onde o objetivo principal é prender o rei do adversário, para isso é preciso conhecer as habilidades de cada peça e utilizar apenas na hora certa para não perder tempo, e tempo no xadrez é tão importante quanto nos negócios. Conhecendo as regras que regulamentam o comportamento dos enxadristas na partida e os movimentos das peças o jogador precisa ter uma grande estratégia para conquistar vitórias. É importante lembrar que não existe uma fórmula mágica, é preciso estudar muito para ter sucesso nesta modalidade. Hoje existem milhares de livros que trazem detalhes importantes de todas as fases da partida, ilustradas com jogadas dos grandes nomes da história do xadrez, além disso, os jogadores modernos contam também com softwares capazes de analisar qualquer partida e identificar onde pode ter ocorrido algum erro.

Perceba que existe uma relação muito grande nos dois cenários supracitados, tanto no mundo dos negócios quanto nas partidas de xadrez é exigido muito dos agentes que se relacionam nas disputas pelo sucesso, por isso o termo “xeque-mate” vem ganhado a cada dia maior destaque nos artigos voltado para os mercados. Nos dois casos têm-se a necessidade de sempre buscar novos conhecimentos e aprimorá-los diariamente, e para auxiliar no controle do planejamento existem vários softwares capazes de tornar o trabalho menos oneroso, claro que com isso surge uma nova necessidade, a de atualização.

07 abr 2015
inovacao

Trilhas da Inovação

Por muito tempo a palavra inovação se mostrou como algo acessível apenas para as médias e grandes empresas, as pequenas ficavam apenas observando, bem de longe, as cifras milionárias apresentadas por essas empresas em investimentos voltados para pesquisa e desenvolvimento (P&D). Sobreviver nesse cenário, sendo micro ou pequena empresa, era algo quase que impensável há algumas décadas, já que a concorrência era completamente desproporcional.

Hoje essa realidade já modificou bastante. Com a difusão de incentivos à inovação voltados para pequenos projetos, muitas empresas conseguem o apoio necessário para avançar em seus projetos inovadores, em alguns casos sem gastar nada. Instituições como o CNPq, SEBRAE, SENAI, FAPEMAT, BNDES, SUDAM, bem como as incubadoras de empresas, têm se esforçado enormemente para tornar Micro e Pequenas empresas cada vez mais competitivas diante dos gigante do mercado.



Em Rondonópolis, uma parceria entre a Incubadora de Empresas IDEIA, a Prefeitura Municipal, SEBRAE, CNPq e IGEOS, trouxe para os empresários locais, a possibilidade de participar de um acompanhamento por profissionais experientes no assunto. É uma forma de garantir maior segurança ao empresário na implantação de um projeto inovador, primando pela confidencialidade das informações e apoiando no que for necessário para potencializar as chances de sucesso da inovação.

Batizado de Trilhas da Inovação o edital está disponível para todos que queiram saber mais sobre como participar da seleção, número de vagas, profissionais e serviços oferecidos aos selecionados, duração do período assistido entre outras informações, para acessá-lo basta clicar no link: http://sgi.macropus.com.br/igeos/edital/

Nós da Solução Estratégica somos parceiros desse projeto e oferecemos todo o apoio necessário para sua empresa de forma gratuita. Desde a orientação de preenchimento do plano de negócios até a preparação para a banca avaliadora, conforme edital. Procure-nos para qualquer dúvida e o atenderemos com a maior satisfação.

07 abr 2015

FCO Empresarial

Apesar do pessimismo político-econômico que tem aterrorizado a maior parte dos brasileiros, bem como da necessidade do uso de medidas contracionistas, principalmente com a política fiscal, o Governo Federal vem tentando estimular o ritmo da atividade econômica através de subsídios para os investimentos da iniciativa privada. Não se trata de uma medida recente, no entanto, não se pode negar as vantagens de se obter um financiamento com condições que podem somar uma taxa de juro de aproximadamente 6% ao ano à possibilidade de começar a pagar o capital só depois de três anos, dependendo do porte da empresa e seu relacionamento com o mercado financeiro. Para saber mais sobre o FCO 2015 acesse o link: http://www.sudeco.gov.br/documents/10157/84110/Cartilha_FCO_2015_28_01_15.pdf

O FCO Empresarial, linha de crédito exclusiva para a região centro oeste, na sua edição 2015, apresentou um orçamento superior a 6 bilhões de reais para apoiar projetos de investimentos. Só para o Estado de Mato Grosso, o Governo destinou mais de R$ 1,7 bilhão, sendo 50% desse valor para a atividade empresarial e os outros 50% para a atividade rural. Para maiores informações sobre a programação do FCO 2015 acesse o link: http://www.sudeco.gov.br/documents/10157/287440/Programacao_FCO_jan_2015.pdf



A obtenção dos recursos do FCO está condicionada à apresentação de um estudo de viabilidade econômico-financeira. Visando demonstrar solidez e segurança no uso do dinheiro captado. Essa medida existe apenas para proteger o dinheiro público, evitando desperdícios e o uso indevido. Nós da Solução Estratégica temos uma equipe de profissionais especialistas na captação de recursos dessa natureza e nos colocamos a disposição para tirar todas as suas dúvidas, bem como auxiliá-lo, caso deseje investir no seu negócio.

27 out 2014

Quitar um financiamento antecipadamente nem sempre é a melhor opção

Ao acessar uma boa quantia de dinheiro as pessoas, geralmente, se questionam sobre o destino mais adequado para o mesmo. Investir, adquirir bens de consumo ou quitar as dívidas? Nesse contexto torna-se necessário recorrer à famosa teoria do depende. Investimentos são sempre interessantes para quem pensa no longo prazo, mas é bom se atentar se não está pagando mais juros em uma dívida existente do que se obteria em rendimentos na aplicação cogitada. Realizar um sonho comprando um bem de consumo ou fazendo uma viagem há muito desejada, muitas vezes é até necessário, porém, torna-se indispensável um bom planejamento para que não viva um pesadelo financeiro logo em seguida. Temos então a terceira opção: quitar as dívidas. É importante entender um pouco das variáveis que podem influenciar no resultado da decisão.

Não pagar juros é uma excelente prática para quem deseja manter o orçamento sob controle. No entanto, nem sempre isso é possível. Vivemos em uma época onde as coisas acontecem muito rapidamente, somos constantemente assediados pelas campanhas de publicidade, o acesso ao crédito tem sido cada vez mais facilitado e o aumento da renda média da população cria na cabeça da maioria das pessoas a ideia de que possuem segurança financeira, portanto podem acessar os produtos e serviços que desejarem, mesmo sem um planejamento que permita identificar o percentual de aumento para compará-lo ao novo padrão de endividamento pessoal/familiar.



Quando se pretende antecipar o pagamento de um financiamento deve-se considerar alguns fatores importantes, como a taxa de desconto que será utilizada para trazer as parcelas futuras no valor presente e o momento da dívida. Se está no começo, no meio ou se já está prestes a terminar. Outras variantes devem ser avaliadas, mas estas duas se mostram mais importantes neste contexto, por permitir que a análise seja feita mesmo por pessoas que desconhecem os cálculos financeiros que dirão quanto deverá pago.

Saber a taxa de desconto é importante, não para a pessoa lançá-la na fórmula, ou em uma calculadora financeira e já comparar com o valor disponível para saber se consegue ou não quitar a dívida. Seria muito bom se todas as pessoas pudessem fazer isso, mas sabemos que não é bem assim. Portanto, o que se propõe é comparar a taxa que será utilizada para calcular o desconto com uma taxa de juro que programará um novo financiamento, caso haja interesse em adquirir um novo bem. Se a taxa de desconto for maior que a taxa de juro quite imediatamente e parta para um juro mais barato, caso contrário mantenha o financiamento e compre a vista.consórcio-quitar-financiamento-ademilar

Já sobre o período da dívida, a análise consiste em saber se o financiamento está apenas no começo, se já está em torno da metade, ou se está quase acabando. Em geral, os bancos e financeiras utilizam um sistema chamado PRICE, criado por Richard Price em 1771, cuja principal característica é apresentar as prestações/parcelas iguais. Se paga o mesmo valor da primeira até a última prestação. Este sistema procura remunerar o dono do dinheiro, os bancos e as financeiras, nas primeiras parcelas, ou seja, do meio para trás. Após a metade do financiamento o juro pago começa a se tornar menor que o capital, quer dizer que se decidir antecipar uma dívida que já passou do meio não perceberá tanta diferença quanto sentiria em uma dívida que ainda esteja nas primeiras prestações. Nas primeiras, a parcela é composta muito mais por juro do que de capital, então se retirados os juros torna-se visível a vantagem.

Não havendo planos para novas aquisições, viagens ou investimentos, nem tem muito que analisar, o melhor é quitar maior número de dívidas possível.

Autor: Alexsandro Silva
Economista e Consultor em Finanças

27 out 2014

Bancos são empresas que visam lucros como qualquer outra

É muito fácil encontrar uma pessoa que já teve algum problema com bancos. Isso ocorre, principalmente, porque a maioria não conhece o sistema financeiro e nem o objetivo destas instituições no mercado. Para facilitar a compreensão o ideal seria passar a olhá-los como uma empresa, do comércio e serviço, qualquer, cujo produto comercializado é o dinheiro, a única diferença é que elas lucram muito, mas muito mais do que as outras empresas.

Ao buscar um serviço ou recorrer ao crédito nestas instituições financeiras é importante saber quais são as tarifas e taxas de juro que incorrerão sobre a operação. Hoje já se tem uma série de serviços que são oferecidos gratuitamente coforme a Resolução nº 3.919, de 25.11.2010, isso possibilita ter uma conta-corrente, por exemplo, sem perder o controle do orçamento, embora isso exija cuidados ao aceitar as ofertas que surgirão frequentemente. Limite de cheque especial, cartão de crédito, crédito para aquisição de veículos, imóveis, construção, reforma são alguns dos exemplos.

Partindo da ideia de que os bancos são empresas comuns, torna-se necessário reagir como tal no momento de fazer as aquisições, obedecendo à velha regra de pesquisar o melhor preço e fazê-los se concorrer para oferecerem as melhores condições. O problema é que a maioria das pessoas quando entra em um banco se sente como se estivesse em uma repartição pública, acreditando que eles devem atender da forma como acham que deve ser e com as condições que os convém, invertendo os valores.

É natural que para exigir que os bancos atendam as exigências dos consumidores é imprescindível que estes estejam em condições de exigi-las. Sem restrições cadastrais e sem histórico ruim com a agência. Muitas pessoas acreditam que limpando o nome já estão aptas a contrair novos endividamentos, isso pode ser mais fácil em lojas pequenas, porém no sistema financeiro, propriamente dito, funciona um pouco diferente, com algumas regras.



Existe um banco de dados onde toda movimentação financeira da pessoa é acompanhada pelas instituições de crédito cadastradas. De lá se tem um histórico, bem como um indicador de confiança, que varia de AA a H, onde AA quer dizer que o cliente é um excelente pagador e H o contrário. As financeiras geralmente não cedem crédito para quem esteja abaixo de D. A classificação implica, inclusive, na atribuição da taxa de juro. Quanto maior o risco oferecido pelo cliente, com base no indicador, maior a taxa, mais caro fica a aquisição.

A dica então é manter os compromissos sempre em dia e um bom relacionamento com o gerente da conta, como se procura manter com os gerentes das lojas em que você mais compra. Com interesses de ganhar brindes, descontos e condições privilegiadas nas negociações. Outra coisa é passar a encarar os bancos como empresas que precisam do seu dinheiro, sem ele eles não fazem negócio, e mesmo não valorizando seu capital como gostaria, eles estão loucos atrás de você, acredite. Basta ver o empenho que fazem nas campanhas de publicidade, com propagandas em todos os meios de comunicação: TV, rádio, internet, praças, faculdades, empresas, entre outros.

Autor: Alexsandro Silva
Economista e Consultor em Finanças