Autor: Alexsandro

06 out 2016
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R$ 1.000.000,00 (Um Milhão de Reais), é isso mesmo?

Eu não tinha ainda 10 anos de idade e já ouvia, de muitos, esse número quando se tratava de objetivo a ser alcançado. Atingir a marca e, consequentemente tornar-se milionário, é algo que move muita gente. Que as faz acordar cedo, dormir tarde, abrir mão de momentos de lazer com familiares e amigos, além de se abdicar do consumo agora pensando em como será melhor quando se tiver conseguido acumular o primeiro milhão.

Uma coisa que me chama a atenção é que o tempo passou, os níveis de preços subiram, os salários foram corrigidos e os sonhos, por sua vez, continuam estagnados na mesma cifra, R$ 1.000.000,00. Não seria pertinente uma correção também dos valores que compõe nossos projetos de vida?

Para se ter uma ideia em 1994, quando começou o Real, o salário mínimo era de R$70,00, portanto, se a meta era acumular R$ 1.000.000,00, a pessoa deveria guardar 14.285,71 salários, sem considerar os rendimentos. O mesmo valor hoje equivale a 1.136,36 salários. Ou seja, se comparado ao salário mínimo houve uma perda de cerca de 12,5 vezes ao longo dos últimos 22 anos. A forma mais racional de resolver isso seria a pessoa corrigir para R$ 12.500.000,00 sua meta a ser alcançada.

Fazendo o cálculo de outra forma para demonstrar a realidade dos fatos sob uma perspectiva diferente podemos afirmar que um indivíduo que almeja acumular R$ 1.000.000,00 hoje terá o mesmo trabalho e produzirá a mesma satisfação que alguém em 1996 teve para alcançar R$80.000,00 (OITENTA MIL REAIS) em reservas.

Não aplicar a correção ao valor dos sonhos cria a falsa ilusão de que hoje os jovens estão enriquecendo muito mais rápido do que há algumas décadas. Eu até concordo que com a velocidade em que estão surgindo as tecnologias, bem como o espaço que o jovem vem construindo no mercado de trabalho, muita gente tem se destacado e conquistado sua independência financeira bem cedo, mas isso não pode ser tido como regra.

Assim como temos mais jovens milionários se comparado a 20 anos atrás, temos também muitos outros, também em quantidade bem superior, endividados, pessoas que não conseguem conter o desejo ardente de consumo, que os impede de produzir qualquer reserva financeira. Dados da Serasa indicam que nunca se teve tanta inadimplência entre jovens como nos dias atuais.

O interessante é que muitas campanhas de publicidade, jogos de sorteios, programas de televisão e concursos das mais variadas modalidades também continuam cativando a atenção de pessoas que desejam ficar ‘ricas’ de forma fácil com a mesma cifra monetária. O que é interessante para quem promove, uma vez que se a pessoa oferece a possibilidade de alguém ganhar esse valor com apenas R$ 10,00, por exemplo, e consegue convencer cerca de 2 milhões de pessoas a apostarem na sorte, já consegue uma receita de R$ 20.000.000,00 (Vinte Milhões) de reais.

Depois de ter cumprido com as obrigações fiscais e sociais, como determina a União para quem pratica esse tipo de atividade, pagar também o cantor sertanejo que vai convencer as pessoas a ‘investirem’ e, claro, dar o prêmio ao ganhador, sobrará ainda para quem promoveu, algo entre 6 e 8 milhõezinhos.

É importante ficar claro que a riqueza conquistada exige um tempo, geralmente longo. São décadas de muito trabalho, economias e investimentos certos. Ou seja, a pessoa precisa ter uma fonte de renda, gastar muito menos do que ganha e, fundamentalmente, promover a multiplicação do dinheiro. É como alguns dizem: “colocar o dinheiro para trabalhar para você”.

Se você encontra uma aplicação que remunere suas economias em 0,95% ao mês, para alcançar seu primeiro milhão teria que guardar cerca de R$ 327,00 durante 30 anos, mas como estamos falando em algo maior, que pelo menos fosse equivalente ao mesmo valor em 1994, você então vai precisar guardar cerca de R$ 4.1000,00 todo mês durante o mesmo período.

Observe que acumular um milhão em 3 décadas não é uma tarefa difícil e se você começar a juntar com vinte anos, aos cinquenta já terá alcançado o objetivo, restando ainda pelo menos 1/3 da vida pela frente. Se é isso que pretende, mantenha o foco e rumo ao primeiro milhão. Caso queira realizar outras simulações, com valores, taxas de juros e tempo diferentes, baixe uma planilha que preparamos para você. Clique aqui, ou na imagem abaixo:

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Alexsandro Silva é economista com atuação profissional a partir de consultorias, treinamentos, palestras e aulas para graduação e pós graduação.

01 jul 2016
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Quitação Antecipada – Quando vale a pena?

Diversas pessoas apresentam dúvidas na hora de pagar uma dívida antes de seu vencimento. Algumas preferem agir a partir daquilo que acreditam ser a melhor escolha e outras optam por buscar orientação de especialistas sobre como tirar o melhor proveito nesse tipo de negociação.

Falar em pagamento antecipado em um momento onde o que mais se observa são atrasos nos pagamentos é até estranho, visto que as empresas brasileiras enfrentam os maiores índices de inadimplência da história. Até mesmo os idosos, reconhecidos pela assiduidade nos compromissos financeiros, estão numa crescente quando o assunto é atraso junto aos seus credores.

O fato é que mesmo perante ao cenário pessimista que presenciamos, temos pessoas que passam por momentos onde devem escolher se quitam suas dívidas ou se mantém o dinheiro guardado, seja para investimentos ou mesmo para suprir suas necessidades. Para qualquer uma das alternativas o importante é analisar caso a caso.

Para não ter erro o primeiro passo deve ser o de saber qual o custo financeiro da operação em questão, porque se a pessoa pretende investir em detrimento da quitação, esta opção só seria viável caso o rendimento fosse superior ao custo da dívida em trânsito. Digamos que esse feito é praticamente impossível no Brasil, especialmente para pessoas físicas. Pessoas jurídicas podem encontrar créditos subsidiados capazes de oferecer custos financeiros abaixo das taxas médias de rendimentos atuais.

Para dar um exemplo, imagine uma situação aonde uma pessoa tenha disponível um valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais), a mesma tem a pretensão de adquirir um veículo do mesmo valor. O lojista dá a ela a opção de financiar o bem em 24 parcelas com taxa de juro mensal de 1,4%. Nesse caso a pessoa poderia pegar o valor que tem em mãos e investir para conseguir ganhos que contemplem os juros assumidos e uma sobra, de repente. É provável que na renda fixa essa pessoa tenha dificuldades de tornar essa operação viável. O melhor talvez seria a quitação antecipada do bem. O exemplo trouxe uma situação onde o pagamento se daria no início, mas isso não muda a análise. Se os R$ 100.000,00 tivessem surgido no meio do caminho a pessoa deveria se questionar da mesma forma, decidindo entre aproveitar para quitar a dívida ou se manter o valor em uma aplicação financeira.



No cenário em que a pessoa poderia precisar o valor para cobrir suas despesas correntes, o cuidado ainda consiste em conhecer o custo financeiro da operação em questão, porém, deve-se preocupar também com a possibilidade de faltar dinheiro em determinado momento e se ter que recorrer à linhas de crédito para fazer empréstimos. Se a situação fosse a mesma do exemplo dado acima, é provável que o financiamento seria a melhor escolha, uma vez que se a pessoa tiver que recorrer à um CDC (crédito direto ao consumidor), por exemplo, não encontrará nada mais barato que 5% ao mês, que é bem superior ao 1,4% citado. Isso sem falar na possibilidade de ter que se sujeitar ao cheque especial ou rotativo do cartão, aonde as taxas superam os 300% e 400% ao ano, respectivamente.

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Se você tem um empréstimo ou financiamento em andamento e gostaria de saber de quanto precisaria hoje para quitá-lo basta clicar aqui, ou na imagem acima para fazer o download da planilha que preparamos.

Alexsandro Silva é economista com atuação profissional a partir de consultorias, treinamentos, palestras e aulas para graduação e pós graduação.

24 maio 2016
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Paz e Serenidade Para a Economia Brasileira

Fiódor Dostoiévski, um escritor e filósofo russo, considerado um dos maiores romancistas da história e um dos mais inovadores artistas de todos os tempos, certa vez disse que “um ato de confiança dá paz e serenidade”. Talvez ele nem supunha que 135 anos depois de sua morte, o Brasil travaria uma dura luta, afim de reconquistar a confiança do mercado e, consequentemente, oferecer de volta para seu povo paz e serenidade.

Quando enfrentamos períodos muito longo de baixa confiança no mercado, a economia entra em um círculo vicioso onde, de um lado as forças ofertantes se veem desmotivadas a produzir devido ao elevado risco de sua produção não encontrar na demanda uma resposta que atenda, minimamente suas expectativas de retorno. Do outro lado temos os consumidores receosos, segurando até onde pode antes de decidir pelo consumo de qualquer produto, sem saber o que o espera.

Esse medo causa fortes prejuízos para a economia de qualquer país, a imprevisibilidade até mesmo do que pode acontecer amanhã coloca os principais agentes do mercado, empresas e famílias, numa defensiva que não pode resultar em mais nada que não seja recessão. Prova disso é o Brasil, que vem somando ano após ano queda na confiança, em virtude de uma série de erros na condução da política econômica do país, bem como falhas de comunicação de um Governo incapaz de perceber as mudanças que estavam ocorrendo a sua volta.

De forma resumida podemos apontar quatro indicadores que demonstram a total falta de preparo da presidente afastada, Dilma Rousseff, na condução da política econômica brasileira:

1º temos a mais grave, se é que existe pior ou melhor nesses casos, e assustadora taxa de desemprego que já beira os 11% da população em idade produtiva, formando um exército industrial de reserva, segundo a definição do filósofo e economista alemão Karl Marx, superior a 11 milhões de brasileiros.



2º aparece a velha e terrível inflação, que causa pavor em muitos brasileiros, principalmente aqueles que enfrentaram períodos hiperinflacionários, especialmente na década de 1980, quando o índice chegou a casa dos 80% em um único mês. Não chegaremos a esse nível, porém, o patamar atual de 9,62% nos últimos doze meses já é suficiente para corroer o orçamento das famílias, diminuindo o poder de compra principalmente das classes mais baixas.

3º a recessão propriamente dita. Em 2015 a economia brasileira viu seu Produto Interno Bruto (PIB) derreter. Encolhendo para 96,2% do que era em 2014. Para esse ano as previsões apontam para uma perda ainda maior, não seria exagero apontar para uma queda de 4% diante das análises das principais agências do mercado.

4º o resultado primário do país, que é a diferença entre o que o Governo arrecada e gasta, apresentou um déficit em 2015 de R$ 119,9 bilhões, para este ano a equipe econômica de Michel Temer liderada pelo Ministro da Fazenda Henrique Meireles prevê um rombo de mais de R$ 170 bilhões, o que arranha ainda mais nossa imagem e nos coloca como potenciais caloteiros, já que nossas receitas não são suficientes para pagar nem mesmo nossas despesas, não dá para esperar que tenhamos recursos para o pagamento da dívida.

A realidade é cruel e contra fatos não há o que discutir, a questão é não se prender ao desejo de achar o culpado de tudo isso e concentrar em encontrar soluções para tirar o país desse status. Elevar o índice de confiança do mercado pode ser um grande começo. Quando oferta e demanda encontram um equilíbrio a economia se encontra em um círculo virtuoso, onde as empresas produzem mais, gerando mais empregos e renda para as famílias que, por sua vez, consomem, incentivando as empresas a produzir.

Em teoria tudo parece muito óbvio, mas na prática o que temos é uma forte queda nos índices de confiança desde 2010, último ano do segundo mandato do ex-presidente Lula. Quando ele já se preparava para lançar sua sucessora no Governo. Inicialmente era só o medo de ter na Presidência uma pessoa sem a menor experiência política e conhecida por ser uma pessoa carrasca, em seguida a confirmação da total incapacidade administrativa daquela que deveria sustentar o legado do partido que mais contribuiu para a ascensão das classes E e D à classe C.

Confiança do Empresário IIOs empresários sabem que o Brasil oferece um dos piores cenários para produzir e comercializar seus produtos entre os países em desenvolvimento, especialmente os que compõe os BRICSs (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Se não for percebido qualquer esforço para melhoria dessas condições, mesmo que no médio-longo prazo, torna-se inviável investir no país. Isso fica evidente quando comparamos o índice de confiança dos empresários em janeiro de 2010, 68,50 pontos, com os 36,8 pontos em abril de 2016, queda de 46,28%. Caiu quase pela metade.

Confiança MPEAinda olhando pela ótica da oferta temos quem mais gera empregos no Brasil, que são as Micro e Pequenas Empresas (MPEs), segundo o SEBRAE, 84% dos postos de trabalhos brasileiros são gerados por estas empresas, igualmente prejudicadas pela desgovernabilidade empregada no Brasil nos últimos anos. Este reduziu a confiança de 65,40 pontos para 34,50 no mesmo período analisado anteriormente. Uma redução de 47,25%. O que não é nada bom. O aumento das taxas de juros para o financiamento empresarial e o corte de 40% do orçamento para o Sistema S, que é quem dá suporte para essas empresas na condução da gestão e desenvolvimento de novos produtos e mercados, comprometeu ainda mais a segurança das empresas, consequentemente sua confiança.

Confiança do ConsumidorDo lado da demanda temos também o consumidor apresentando queda na confiança. Mantendo o intervalo analisado observamos um pico em outubro de 2010, quando o Governo intensificou sua política de distribuição renda e, principalmente, promessas de um futuro melhor com sua continuidade no poder, chegando a atingir 120,70 pontos, mês passado esse número estava em 97,50 pontos, apresentando uma redução de 19,14%. Inadimplência elevada, desemprego desenfreado, taxa de juros muito alta, inflação na casa dos dois dígitos faz qualquer pessoa ter medo de consumir nesse momento.

A boa notícia é que agora em maio já temos sinais de melhora na confiança, tanto dos empresários quanto dos consumidores, demonstrando que é possível reverter esse quadro atual no médio prazo. Os Micro e Pequenos Empresários elevaram sua confiança de 34,50 pontos no mês passado para 38,80 pontos, elevação em mais de 12% em um único mês. Estamos longe ainda do ideal, mas temos motivos para acreditar que o Brasil tem jeito.

Alexsandro Silva é economista com atuação profissional a partir de consultorias, treinamentos, palestras e aulas para graduação e pós graduação.

07 ago 2015
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As Empresas Estão em Xeque Diante da Crise

Para quem gosta de jogar xadrez sabe que não é nada confortável ficar em xeque, trata-se de uma ameaça que exige uma resposta rápida, precisa e eficaz. Este é exatamente o sentimento que acompanha a classe empresarial no Brasil este ano. Para ilustrar melhor este desconforto deve-se analisar alguns pontos da atual conjuntura econômica, antes que alguém diga que é apenas a opinião dos pessimistas, que só querem desestabilizar o Governo.

Muitos pontos devem ser levados em consideração para analisar a atual situação econômica do Brasil, porém, podemos resumir apresentando apenas alguns indicadores que demonstram muito bem o que as empresas estão enfrentando aqui.

O primeiro é a taxa de juro que já passou dos 14%a.a. (SELIC), isso desestimula investimentos por parte das empresas de um lado e do outro temos os consumidores que não se atraem pelos financiamentos e compras a prazo, já que o bem adquirido se torna muito mais caro no final das contas. Tudo isso acaba diminuindo o ritmo da atividade econômica.



Depois temos a inflação que de muito longe fugiu do centro da meta apresentada pelo Comitê de Políticas Monetárias (COPOM), para ser mais preciso, dobrou, atingindo 9% ao ano nos últimos 12 meses. Isso é altamente prejudicial para a economia e para as empresas. As pessoas com seu poder de compra reduzido tendem a consumir menos, desta forma as empresas devem produzir menos, diminuindo o quadro de funcionários, provocando aumento do desemprego o que coloca a economia num círculo vicioso.

Por último, apenas para encurtar a conversa, temos a economia externa que não anda nada bem, os EUA em fase de recuperação da crise de 2008, a Europa em forte crise em muitos países, como Portugal, Itália, Espanha e Grécia, por exemplo, além da China que não cresce mais como antes, quando chegou a atingir 11% de crescimento em um único ano. Sendo esses os principais mercados consumidores dos produtos brasileiros, em especial as commodities, o país acaba se vendo prejudicado pela redução das exportações, impactando diretamente na geração de divisas.

Estes e outros fatores demonstram que o Brasil vive hoje um cenário de extrema fragilidade econômica. Colocando as empresas em uma zona de pessimismo, medo e incerteza, que as obriga a deixar de investir, demitir funcionários, repassar os custos que se elevaram para o consumidor final, aqui o destaque vai para os combustíveis e energia elétrica, e na pior das hipóteses fechar as portas, medida que muitas já tiveram que tomar este ano.

Por: Alexsandro Silva

05 maio 2015
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Excel Avançado

Dominar as ferramentas do pacote office é hoje uma necessidade para quem deseja ingressar no mercado de trabalho, ou mesmo ter algum destaque, frente às exigências atuais. Mesmo que muitas empresas já tenham se despertado para a importância de possuir um sistema próprio, ainda é comum ver profissionais extraindo informações gerenciais dos mesmos para analisar em planilhas de cálculo, como o Excel.

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Desenvolver habilidade em qualquer ferramenta não é uma tarefa fácil. É necessário treino, somente com a prática é possível trabalhar confortavelmente com qualquer que seja o recurso. Pensando nisso a Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Rondonópolis (ACIR), lança um curso de Excel, onde serão trabalhadas as funções avançadas da ferramenta, com 30 horas de duração a se realizar no próximo mês de julho na própria ACIR.



Para garantir maior assimilação do conteúdo trabalhado a Associação planejou o curso para apenas 12 participantes, onde cada um deverá estar munido do próprio notebook e desenvolverá, na prática, planilhas com recursos avançados como formatação condicional, validação, lógica (SE, E, OU, CONT.SE, etc.), banco de dados, tabela dinâmica, gráficos, hiperlink, e muitas outras funcionalidades.

Para maiores informações e inscrições clique aqui.

16 abr 2015
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Administração Enxadrística

É comum ouvir em palestras e cursos de negócios o uso da palavra estratégia, cada dia mais os profissionais da área despertam interesse pelo tema que tem ajudado muitas companhias a melhorar seus resultados. Ter uma estratégia bem definida é algo imprescindível para o sucesso operacional de qualquer empresa ou mesmo pessoa física, mas para isso é importante reconhecer que existem vários aspectos que devem ser apurados e torna-los algo habitual para que as decisões surjam com bastante naturalidade.

Veja que é consenso entre a maioria das pessoas que só a prática pode levar à perfeição, observe o exemplo do carro, que já foi usado infinitas vezes para mostrar que o motorista só consegue ter controle absoluto sobre o veículo depois de algum tempo de experiência, no início é comum a preocupação com o tempo da marcha, com o afogamento na hora de tirar o pé da embreagem e, principalmente, na hora de estacionar em locais movimentados. Mas isso sempre é corrigido e superado após um período de prática, o tempo varia de pessoa para pessoa, não existe uma definição para isso.

Com estratégia não é diferente, é preciso praticar constantemente todas as etapas do planejamento para que se aprimorem as habilidades. E para esta proposta os jogos de raciocínio têm demonstrado uma grande contribuição, principalmente o xadrez. O jogo coloca os adversários em um cenário de “guerra” onde nenhum quer perder, e para ganhar é preciso obedecer a regras e ter disciplina, além de um plano bem definido, só assim é possível selecionar as peças que serão envolvidas na ação, em que momento e como isso vai acontecer. Note que é exatamente o que os executivos precisam assimilar para atingir os resultados que esperam.



Quando o profissional ou a empresa busca se consolidar no mercado em que está inserido, é preciso analisar todo um cenário, entender quais são as possíveis decisões que seus concorrentes podem tomar e como isso pode afetá-lo, mensurar e comparar o capital disponível entre os agentes e verificar como isso favorece um lado, fazer comparativo entre ação e a reação que pode ocorrer no curto e/ou no longo prazo, estudar bastante para ter sempre novas técnicas e sobressair aos efeitos das decisões do adversário. Estudar também seu concorrente, assim as decisões dele começam a tornar mais previsíveis, potencializando as chances de sucesso no seu momento de agir.

Nas partidas de xadrez acontece exatamente o que foi apresentado, os jogadores entram em uma disputa onde o objetivo principal é prender o rei do adversário, para isso é preciso conhecer as habilidades de cada peça e utilizar apenas na hora certa para não perder tempo, e tempo no xadrez é tão importante quanto nos negócios. Conhecendo as regras que regulamentam o comportamento dos enxadristas na partida e os movimentos das peças o jogador precisa ter uma grande estratégia para conquistar vitórias. É importante lembrar que não existe uma fórmula mágica, é preciso estudar muito para ter sucesso nesta modalidade. Hoje existem milhares de livros que trazem detalhes importantes de todas as fases da partida, ilustradas com jogadas dos grandes nomes da história do xadrez, além disso, os jogadores modernos contam também com softwares capazes de analisar qualquer partida e identificar onde pode ter ocorrido algum erro.

Perceba que existe uma relação muito grande nos dois cenários supracitados, tanto no mundo dos negócios quanto nas partidas de xadrez é exigido muito dos agentes que se relacionam nas disputas pelo sucesso, por isso o termo “xeque-mate” vem ganhado a cada dia maior destaque nos artigos voltado para os mercados. Nos dois casos têm-se a necessidade de sempre buscar novos conhecimentos e aprimorá-los diariamente, e para auxiliar no controle do planejamento existem vários softwares capazes de tornar o trabalho menos oneroso, claro que com isso surge uma nova necessidade, a de atualização.

07 abr 2015
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Trilhas da Inovação

Por muito tempo a palavra inovação se mostrou como algo acessível apenas para as médias e grandes empresas, as pequenas ficavam apenas observando, bem de longe, as cifras milionárias apresentadas por essas empresas em investimentos voltados para pesquisa e desenvolvimento (P&D). Sobreviver nesse cenário, sendo micro ou pequena empresa, era algo quase que impensável há algumas décadas, já que a concorrência era completamente desproporcional.

Hoje essa realidade já modificou bastante. Com a difusão de incentivos à inovação voltados para pequenos projetos, muitas empresas conseguem o apoio necessário para avançar em seus projetos inovadores, em alguns casos sem gastar nada. Instituições como o CNPq, SEBRAE, SENAI, FAPEMAT, BNDES, SUDAM, bem como as incubadoras de empresas, têm se esforçado enormemente para tornar Micro e Pequenas empresas cada vez mais competitivas diante dos gigante do mercado.



Em Rondonópolis, uma parceria entre a Incubadora de Empresas IDEIA, a Prefeitura Municipal, SEBRAE, CNPq e IGEOS, trouxe para os empresários locais, a possibilidade de participar de um acompanhamento por profissionais experientes no assunto. É uma forma de garantir maior segurança ao empresário na implantação de um projeto inovador, primando pela confidencialidade das informações e apoiando no que for necessário para potencializar as chances de sucesso da inovação.

Batizado de Trilhas da Inovação o edital está disponível para todos que queiram saber mais sobre como participar da seleção, número de vagas, profissionais e serviços oferecidos aos selecionados, duração do período assistido entre outras informações, para acessá-lo basta clicar no link: http://sgi.macropus.com.br/igeos/edital/

Nós da Solução Estratégica somos parceiros desse projeto e oferecemos todo o apoio necessário para sua empresa de forma gratuita. Desde a orientação de preenchimento do plano de negócios até a preparação para a banca avaliadora, conforme edital. Procure-nos para qualquer dúvida e o atenderemos com a maior satisfação.

07 abr 2015

FCO Empresarial

Apesar do pessimismo político-econômico que tem aterrorizado a maior parte dos brasileiros, bem como da necessidade do uso de medidas contracionistas, principalmente com a política fiscal, o Governo Federal vem tentando estimular o ritmo da atividade econômica através de subsídios para os investimentos da iniciativa privada. Não se trata de uma medida recente, no entanto, não se pode negar as vantagens de se obter um financiamento com condições que podem somar uma taxa de juro de aproximadamente 6% ao ano à possibilidade de começar a pagar o capital só depois de três anos, dependendo do porte da empresa e seu relacionamento com o mercado financeiro. Para saber mais sobre o FCO 2015 acesse o link: http://www.sudeco.gov.br/documents/10157/84110/Cartilha_FCO_2015_28_01_15.pdf

O FCO Empresarial, linha de crédito exclusiva para a região centro oeste, na sua edição 2015, apresentou um orçamento superior a 6 bilhões de reais para apoiar projetos de investimentos. Só para o Estado de Mato Grosso, o Governo destinou mais de R$ 1,7 bilhão, sendo 50% desse valor para a atividade empresarial e os outros 50% para a atividade rural. Para maiores informações sobre a programação do FCO 2015 acesse o link: http://www.sudeco.gov.br/documents/10157/287440/Programacao_FCO_jan_2015.pdf



A obtenção dos recursos do FCO está condicionada à apresentação de um estudo de viabilidade econômico-financeira. Visando demonstrar solidez e segurança no uso do dinheiro captado. Essa medida existe apenas para proteger o dinheiro público, evitando desperdícios e o uso indevido. Nós da Solução Estratégica temos uma equipe de profissionais especialistas na captação de recursos dessa natureza e nos colocamos a disposição para tirar todas as suas dúvidas, bem como auxiliá-lo, caso deseje investir no seu negócio.

27 out 2014

Quitar um financiamento antecipadamente nem sempre é a melhor opção

Ao acessar uma boa quantia de dinheiro as pessoas, geralmente, se questionam sobre o destino mais adequado para o mesmo. Investir, adquirir bens de consumo ou quitar as dívidas? Nesse contexto torna-se necessário recorrer à famosa teoria do depende. Investimentos são sempre interessantes para quem pensa no longo prazo, mas é bom se atentar se não está pagando mais juros em uma dívida existente do que se obteria em rendimentos na aplicação cogitada. Realizar um sonho comprando um bem de consumo ou fazendo uma viagem há muito desejada, muitas vezes é até necessário, porém, torna-se indispensável um bom planejamento para que não viva um pesadelo financeiro logo em seguida. Temos então a terceira opção: quitar as dívidas. É importante entender um pouco das variáveis que podem influenciar no resultado da decisão.

Não pagar juros é uma excelente prática para quem deseja manter o orçamento sob controle. No entanto, nem sempre isso é possível. Vivemos em uma época onde as coisas acontecem muito rapidamente, somos constantemente assediados pelas campanhas de publicidade, o acesso ao crédito tem sido cada vez mais facilitado e o aumento da renda média da população cria na cabeça da maioria das pessoas a ideia de que possuem segurança financeira, portanto podem acessar os produtos e serviços que desejarem, mesmo sem um planejamento que permita identificar o percentual de aumento para compará-lo ao novo padrão de endividamento pessoal/familiar.



Quando se pretende antecipar o pagamento de um financiamento deve-se considerar alguns fatores importantes, como a taxa de desconto que será utilizada para trazer as parcelas futuras no valor presente e o momento da dívida. Se está no começo, no meio ou se já está prestes a terminar. Outras variantes devem ser avaliadas, mas estas duas se mostram mais importantes neste contexto, por permitir que a análise seja feita mesmo por pessoas que desconhecem os cálculos financeiros que dirão quanto deverá pago.

Saber a taxa de desconto é importante, não para a pessoa lançá-la na fórmula, ou em uma calculadora financeira e já comparar com o valor disponível para saber se consegue ou não quitar a dívida. Seria muito bom se todas as pessoas pudessem fazer isso, mas sabemos que não é bem assim. Portanto, o que se propõe é comparar a taxa que será utilizada para calcular o desconto com uma taxa de juro que programará um novo financiamento, caso haja interesse em adquirir um novo bem. Se a taxa de desconto for maior que a taxa de juro quite imediatamente e parta para um juro mais barato, caso contrário mantenha o financiamento e compre a vista.consórcio-quitar-financiamento-ademilar

Já sobre o período da dívida, a análise consiste em saber se o financiamento está apenas no começo, se já está em torno da metade, ou se está quase acabando. Em geral, os bancos e financeiras utilizam um sistema chamado PRICE, criado por Richard Price em 1771, cuja principal característica é apresentar as prestações/parcelas iguais. Se paga o mesmo valor da primeira até a última prestação. Este sistema procura remunerar o dono do dinheiro, os bancos e as financeiras, nas primeiras parcelas, ou seja, do meio para trás. Após a metade do financiamento o juro pago começa a se tornar menor que o capital, quer dizer que se decidir antecipar uma dívida que já passou do meio não perceberá tanta diferença quanto sentiria em uma dívida que ainda esteja nas primeiras prestações. Nas primeiras, a parcela é composta muito mais por juro do que de capital, então se retirados os juros torna-se visível a vantagem.

Não havendo planos para novas aquisições, viagens ou investimentos, nem tem muito que analisar, o melhor é quitar maior número de dívidas possível.

Autor: Alexsandro Silva
Economista e Consultor em Finanças

27 out 2014

Bancos são empresas que visam lucros como qualquer outra

É muito fácil encontrar uma pessoa que já teve algum problema com bancos. Isso ocorre, principalmente, porque a maioria não conhece o sistema financeiro e nem o objetivo destas instituições no mercado. Para facilitar a compreensão o ideal seria passar a olhá-los como uma empresa, do comércio e serviço, qualquer, cujo produto comercializado é o dinheiro, a única diferença é que elas lucram muito, mas muito mais do que as outras empresas.

Ao buscar um serviço ou recorrer ao crédito nestas instituições financeiras é importante saber quais são as tarifas e taxas de juro que incorrerão sobre a operação. Hoje já se tem uma série de serviços que são oferecidos gratuitamente coforme a Resolução nº 3.919, de 25.11.2010, isso possibilita ter uma conta-corrente, por exemplo, sem perder o controle do orçamento, embora isso exija cuidados ao aceitar as ofertas que surgirão frequentemente. Limite de cheque especial, cartão de crédito, crédito para aquisição de veículos, imóveis, construção, reforma são alguns dos exemplos.

Partindo da ideia de que os bancos são empresas comuns, torna-se necessário reagir como tal no momento de fazer as aquisições, obedecendo à velha regra de pesquisar o melhor preço e fazê-los se concorrer para oferecerem as melhores condições. O problema é que a maioria das pessoas quando entra em um banco se sente como se estivesse em uma repartição pública, acreditando que eles devem atender da forma como acham que deve ser e com as condições que os convém, invertendo os valores.

É natural que para exigir que os bancos atendam as exigências dos consumidores é imprescindível que estes estejam em condições de exigi-las. Sem restrições cadastrais e sem histórico ruim com a agência. Muitas pessoas acreditam que limpando o nome já estão aptas a contrair novos endividamentos, isso pode ser mais fácil em lojas pequenas, porém no sistema financeiro, propriamente dito, funciona um pouco diferente, com algumas regras.



Existe um banco de dados onde toda movimentação financeira da pessoa é acompanhada pelas instituições de crédito cadastradas. De lá se tem um histórico, bem como um indicador de confiança, que varia de AA a H, onde AA quer dizer que o cliente é um excelente pagador e H o contrário. As financeiras geralmente não cedem crédito para quem esteja abaixo de D. A classificação implica, inclusive, na atribuição da taxa de juro. Quanto maior o risco oferecido pelo cliente, com base no indicador, maior a taxa, mais caro fica a aquisição.

A dica então é manter os compromissos sempre em dia e um bom relacionamento com o gerente da conta, como se procura manter com os gerentes das lojas em que você mais compra. Com interesses de ganhar brindes, descontos e condições privilegiadas nas negociações. Outra coisa é passar a encarar os bancos como empresas que precisam do seu dinheiro, sem ele eles não fazem negócio, e mesmo não valorizando seu capital como gostaria, eles estão loucos atrás de você, acredite. Basta ver o empenho que fazem nas campanhas de publicidade, com propagandas em todos os meios de comunicação: TV, rádio, internet, praças, faculdades, empresas, entre outros.

Autor: Alexsandro Silva
Economista e Consultor em Finanças