Quitação Antecipada – Quando vale a pena?

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Quitação Antecipada – Quando vale a pena?

Diversas pessoas apresentam dúvidas na hora de pagar uma dívida antes de seu vencimento. Algumas preferem agir a partir daquilo que acreditam ser a melhor escolha e outras optam por buscar orientação de especialistas sobre como tirar o melhor proveito nesse tipo de negociação.

Falar em pagamento antecipado em um momento onde o que mais se observa são atrasos nos pagamentos é até estranho, visto que as empresas brasileiras enfrentam os maiores índices de inadimplência da história. Até mesmo os idosos, reconhecidos pela assiduidade nos compromissos financeiros, estão numa crescente quando o assunto é atraso junto aos seus credores.

O fato é que mesmo perante ao cenário pessimista que presenciamos, temos pessoas que passam por momentos onde devem escolher se quitam suas dívidas ou se mantém o dinheiro guardado, seja para investimentos ou mesmo para suprir suas necessidades. Para qualquer uma das alternativas o importante é analisar caso a caso.

Para não ter erro o primeiro passo deve ser o de saber qual o custo financeiro da operação em questão, porque se a pessoa pretende investir em detrimento da quitação, esta opção só seria viável caso o rendimento fosse superior ao custo da dívida em trânsito. Digamos que esse feito é praticamente impossível no Brasil, especialmente para pessoas físicas. Pessoas jurídicas podem encontrar créditos subsidiados capazes de oferecer custos financeiros abaixo das taxas médias de rendimentos atuais.

Para dar um exemplo, imagine uma situação aonde uma pessoa tenha disponível um valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais), a mesma tem a pretensão de adquirir um veículo do mesmo valor. O lojista dá a ela a opção de financiar o bem em 24 parcelas com taxa de juro mensal de 1,4%. Nesse caso a pessoa poderia pegar o valor que tem em mãos e investir para conseguir ganhos que contemplem os juros assumidos e uma sobra, de repente. É provável que na renda fixa essa pessoa tenha dificuldades de tornar essa operação viável. O melhor talvez seria a quitação antecipada do bem. O exemplo trouxe uma situação onde o pagamento se daria no início, mas isso não muda a análise. Se os R$ 100.000,00 tivessem surgido no meio do caminho a pessoa deveria se questionar da mesma forma, decidindo entre aproveitar para quitar a dívida ou se manter o valor em uma aplicação financeira.



No cenário em que a pessoa poderia precisar o valor para cobrir suas despesas correntes, o cuidado ainda consiste em conhecer o custo financeiro da operação em questão, porém, deve-se preocupar também com a possibilidade de faltar dinheiro em determinado momento e se ter que recorrer à linhas de crédito para fazer empréstimos. Se a situação fosse a mesma do exemplo dado acima, é provável que o financiamento seria a melhor escolha, uma vez que se a pessoa tiver que recorrer à um CDC (crédito direto ao consumidor), por exemplo, não encontrará nada mais barato que 5% ao mês, que é bem superior ao 1,4% citado. Isso sem falar na possibilidade de ter que se sujeitar ao cheque especial ou rotativo do cartão, aonde as taxas superam os 300% e 400% ao ano, respectivamente.

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Se você tem um empréstimo ou financiamento em andamento e gostaria de saber de quanto precisaria hoje para quitá-lo basta clicar aqui, ou na imagem acima para fazer o download da planilha que preparamos.

Alexsandro Silva é economista com atuação profissional a partir de consultorias, treinamentos, palestras e aulas para graduação e pós graduação.

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